Signos e seus planetas regentes
Por Luisa Nucada do @nux.astrologia
Você sabe o que constitui um signo? Os estereótipos são bem conhecidos: Áries brigão, Touro comilão, Gêmeos falastrão e assim por diante. De onde saem essas ideias? Para entender os signos do Zodíaco estudamos vários fatores. O planeta regente é um deles, e de enorme importância. Saber qual astro governa um signo é como conhecer a divindade à qual ele é devoto.
Vamos descobrir os planetas regentes dos 12 signos?
Áries – regido por Marte, deus da guerra e da engenharia. Primeiro signo do Zodíaco, é o pioneiro, aquele que vai na frente cortando a mata e abrindo os caminhos. Marte representa armas, ferramentas, objetos cortantes e pontiagudos, que tanto tiram a vida numa batalha quando iniciam novas etapas. Não é a tesoura que corta a fita vermelha numa inauguração? Daí o empreendedorismo. Conquistador e vigoroso, Áries tem a coragem de lutar por sua autonomia.
Touro – regido por Vênus, a deusa do amor, da arte e da prosperidade. Planeta feminino que fala sobre sensualidade e prazer. Tem coisa melhor nessa vida do que comer, dormir, desfrutar as delícias da boa mesa e da boa cama? Touro é bon vivant, sabe apreciar o que há de melhor na existência terrena, as experiências gostosas, as coisas boas, de qualidade. Os cinco sentidos são aguçados para perceber no corpo toda a satisfação que a matéria pode dar. “Se não for pra gozar, nem me acorde da soneca.”
Gêmeos – regido por Mercúrio, deus da comunicação e patrono dos comerciantes. Planeta de trânsito rápido, governa os membros superiores, os braços e mãos ágeis que negociam o preço, exibem o produto e comunicam com os gestos. É pela regência mercurial que Gêmeos tem pensamento veloz, lábia boa para o marketing e versatilidade em dobro. As bocas também são duas, por isso a desenvoltura com a palavra: oratória fluente, leveza na escrita e piadas que quebram qualquer gelo.
Câncer – regido pela deusa Lua. Com sua luz difusa e prateada, a Lua tem relação com os mistérios, a noite, o inconsciente e o universo subjetivo, emocional. Quando a Lua reina nos recolhemos em nossas casas, nosso reduto de proteção e intimidade. A Lua simboliza a mãe, as origens e o passado, daí vemos a forte conexão de Câncer com a família, o lar e a ancestralidade. A memória, que é o registro do que já se foi, também é lunar, e Câncer conserva em seu baú de afeto tanto as recordações preciosas quanto as dolorosas.
Foto: Patrick Schneider via Unsplash
Leão – regido pelo deus Sol. O regente do rei da selva só poderia ser o astro-rei, não é mesmo? A aura dourada remete à juba, que também é uma coroa, símbolo de poder. Duvida do poder do rei? Fique embaixo do sol de meio-dia ou aventure-se pela savana! O felino é predador mas também é generoso, como um bom líder deve ser. Graças ao sol temos vitalidade, seu calor permite a vida aqui na Terra. Leão pode ser esse governante: o que injeta ânimo e ilumina, afasta as trevas da incerteza com sua luz de ouro.
Foto: Jared Rice via Unsplash
Virgem – regido por Mercúrio, o deus que articula o raciocínio. É o planeta que governa a mente intelectual, a cognição, o aprendizado e as funções operacionais. Na mitologia, era ele quem fazia os corres do cotidiano, levava e trazia mensagens, cuidava da parte prática, como a pequena engrenagem que é imprescindível para manter o sistema rodando. Precisa que uma tarefa seja cumprida com eficiência? Chame Virgem, que adora sentir-se útil e colocar-se a serviço.
Foto: Daria Shevtsova via Pexels
Libra – regido por Vênus, a deusa do amor e da arte. Aqui vemos senso estético, a habilidade de discernir o belo do feio e de harmonizar o que não está combinando. Elegância, charme, traquejo social, tudo isso é atributo da Vênus, qualidades que garantem boas parcerias e muitos relacionamentos. Estar em par envolve prazer, mas também o desafio da balança, objeto que simboliza Libra. Não colocar peso demais nem em si nem no outro, e assim ir mantendo o equilíbrio.
Foto: Rifqi Ali Ridho via Unsplash
Escorpião – regido tradicionalmente por Marte, deus da guerra e da engenharia. Portanto, é um signo bélico, que sabe se defender e não aceita provocação, vide o ferrão na ponta do rabo, cheio de veneno. Na modernidade, com a invenção do telescópio e a descoberta de Plutão, a esse planeta foi atribuída a regência de Escorpião. Plutão é o deus da morte e governante do submundo, universo de mistérios pelo qual escorpianos sentem atração magnética.
Foto: Shot by Cerqueira via Unsplash
Sagitário – regido tradicionalmente por Júpiter, o grandioso. Maior planeta do sistema solar, representa amplitude e ampliação, inclusive de horizontes. O que a gente faz para expandir a visão de mundo e abrir a cabeça? Estuda e viaja. O conhecimento, a filosofia e as jornadas são o que move o espírito sagitariano. Júpiter também rege as religiões e a espiritualidade, outras vias de peregrinação, de busca por uma bússola que oriente a caminhada.
Foto: Simon Migaj via Unsplash
Capricórnio – regido por Saturno, o velho. Divindade do tempo, que preside o amadurecimento e os desafios que os ritos de passagem nos impõem. Crescer é dureza, mais fácil seria viver na Terra do Nunca e ser moleque para sempre. Mas Saturno nos obriga a virar gente grande, e Capricórnio, sendo saturnino, já nasce ancião: consciente de suas responsabilidades, ligado em trabalho e com aquele humor ranzinza tão característico.
Aquário – regido tradicionalmente por Saturno, planeta que representa a democracia, os excluídos e marginalizados. O senso igualitário vem daí, por que alguns mandam mais e tantos só obedecem? Questionador, busca fazer suas próprias regras e subverter o sistema. Inventa soluções alternativas e costuma se envolver em causas para corrigir injustiças sociais. Na visão moderna é regido por Urano, planeta elétrico, correspondente a rompantes e revoluções, símbolo de rebeldia. O famoso “do contra”.
Foto: Júnior Ferreira via Unsplash
Peixes – regido tradicionalmente por Júpiter, deus das viagens, espiritualidade e benevolência. Chamado de “o grande benéfico”, esse planeta está associado à comunhão, à misericórdia e aos milagres. Já ouviram falar da multiplicação dos peixes? Dar de comer a quem não tem, essa generosidade é coisa de evoluído, esse é o último signo, está no final da caminhada. Na visão moderna é regido por Netuno, deus dos mares e suas águas infinitas de empatia, altruísmo e amor abnegado.
Foto: Chelsea shapouri via Unsplash
Luisa Nucada é jornalista e astróloga da Nux Astrologia. Escreve horóscopos diários em seu perfil do Instagram: @nux.astrologia
